quinta-feira, 24 de abril de 2025

Capítulo 36

Aliança das Escolas Estelares: A Abertura dos Registros Akáshicos.


Os registros da Criação começam a se abrir.

O céu estava em silêncio.
Mas não o silêncio da ausência.
Era o silêncio da expectativa sagrada.

Clara e Miguel sentiam.
A Terra se tornava um ponto de luz visível nas consciências de outras civilizações planetárias.

— Está chegando a hora — murmurou Clara diante do grande círculo cristalino.

Em uma noite de alinhamento cósmico entre Sírius, Alcyone (das Plêiades) e Antares, um novo portal foi ativado no Santuário Central.

Não por tecnologia…mas pela união vibracional de sete escolas galácticas espalhadas pelos confins do universo.

Cada escola trazia um campo específico de sabedoria:

  1. Lyra – Escola do Som Primordial e da Criação por Frequência
  2. Sírius – Guardiões do Corpo-Luz e das Águas Sagradas
  3. Vega – Arquitetos da Geometria Viva e das Cidades-Conciência
  4. Andrômeda – Curadores das Linhas do Tempo e Guardiões do Akasha
  5. Arcturus – Cientistas do Coração e Alquimistas da Alma
  6. Plêiades – Guardiãs da Memória Celular e do Amor Compassivo
  7. Aethari – Escola Interdimensional dos Sonhos e das Portas Etéricas

Foi no encontro entre essas sete escolas e o Santuário da Terra que o maior presente foi concedido:

A Abertura dos Registros Akáshicos Coletivos.

Não apenas os registros individuais de alma —
mas os grandes livros energéticos que guardam as histórias dos mundos, civilizações, e a origem dos próprios Conselhos Estelares. Durante a cerimônia, os presentes não “leram” os registros. Eles os viveram. Ao se conectar ao campo, Clara foi envolvida por uma espiral dourada que a levou a uma biblioteca viva — um espaço sem teto, feito de estrelas e símbolos que dançavam no ar.

Ela viu sua origem antes da forma.
Lembrou de quando era pura centelha em Lyra.
Do momento em que escolheu encarnar no plano Terra, trazendo consigo fragmentos de códigos esquecidos. Miguel, por sua vez, foi levado a um templo flutuante em Arcturus.

Ali, reencontrou sua antiga família galáctica e revisitou o momento em que ajudou a semear os primeiros corpos humanos no plano físico —
quando ainda caminhavam em luz, sem densidade.

Sua missão não era nova.
Era um retorno.

Os registros começaram a ser acessados por muitos — em sonhos, meditações, vivências espontâneas. E com eles, novas capacidades se ativaram:

— Comunicação telepática entre planetas
— Cura por ondas sonoras celestes
— Reativação dos dons interdimensionais
— Capacidade de transitar entre linhas temporais
— Leitura dos campos coletivos da humanidade

As escolas começaram então a se unir:
criando a primeira Federação de Sabedoria Galáctica, onde mestres, lembradores e estudantes trocavam saberes além da linguagem.

Crianças da Terra passaram a ser reconhecidas como "filhos solares", com capacidade de canalizar informações antes desconhecidas até mesmo para os Conselhos.

Os próprios registros revelaram que o planeta Terra era uma das sementes mais preciosas da galáxia, pois aqui, a dualidade extrema gerava um campo único para a expansão da consciência unificada. Foi então que surgiu a primeira grande biblioteca multidimensional da Terra, não feita de livros, mas de almas conectadas.

Chamava-se: "Akasha Viva — A Biblioteca da Humanidade Estelar"

Clara escreveu no Livro Vivo:

"Agora sabemos, não somos apenas estudantes do Universo, somos páginas vivas dele.
E a cada ato consciente, reescrevemos as estrelas." ✨✨✨


---Continua---

2 comentários:

  1. A criação da Biblioteca Viva me emocionou. Sempre senti que a humanidade guarda dentro de si um saber muito antigo, e ver isso se manifestar no livro me fez acreditar ainda mais na potência do que estamos nos tornando.

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    1. Agradeço por estar gostando dos meus textos... gratidão Arnaldo! 🙏☺️😘

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