sexta-feira, 25 de abril de 2025

Capítulo 38

Viagem pelas Escolas Eternas: Realidades Paralelas, Lemúria, Atlântida e as Bibliotecas Vivas.


Adentramos os corredores do tempo além do tempo. Realidades paralelas, escolas planetárias ocultas, e civilizações esquecidas que — na verdade — nunca deixaram de existir, apenas vibram em outra frequência.

Não havia nave.
Não havia corpo.
A travessia era feita em consciência pura.

Miguel, Clara e um pequeno grupo de alunos da Escola da Terra prepararam-se para uma jornada que não era apenas para “fora”, mas através.

Atravessar as dobras da realidade.
Visitar planetas-escolas ocultos e esquecidos por milênios. Resgatar sabedorias perdidas… para relembrar o que ainda vive.

O primeiro mergulho foi para dentro de uma realidade paralela onde Lemúria jamais caiu.
Ali, a Ilha-Escudo flutuava sobre o mar de luz violeta. Sacerdotisas do som regiam a harmonia do planeta com cânticos que alteravam a própria gravidade.

Clara foi recebida por Ma’Aleia, uma anciã de cabelos prateados e pele translúcida.
Ela a guiou até a Biblioteca de Cristal das Águas Eternas, onde estavam registrados os conhecimentos da ligação entre o coração humano e os cetáceos — os primeiros guardiões da Terra. Ma’Aleia disse:

— “Lemúria ainda pulsa no inconsciente coletivo, aqui, vocês aprenderão a curar através da vibração emocional,porque a emoção, quando consciente, é uma ponte entre mundos.”

O segundo salto dimensional os levou à Atlântida — não a versão da queda, mas a da ascensão.

Num tempo paralelo onde o colapso nunca aconteceu, Atlântida havia integrado ciência e espírito. Ali, cada edifício era um instrumento de sabedoria geométrica, ressoando com os chakras do planeta.

Miguel foi guiado até a Câmara do Olho Solar, onde atlantes antigos estudavam linhas de tempo alternativas para evitar a repetição de colapsos em mundos emergentes. Eles mostraram a ele as falhas da antiga Atlântida da nossa linha, mas também a sua redenção em outras dimensões — onde mestres aprenderam a colocar o coração acima do poder. 

— “Toda civilização tem sua queda e sua elevação… Mas o que define o ciclo é o que se aprende entre esses dois pontos.” disse o ancião atlante.

Eles permitiram que Clara e Miguel ativassem fragmentos da Biblioteca Etérica de Atlântida, selada há milênios, esperando apenas que a Terra vibrasse novamente em amor suficiente para acessar seus códigos.

Depois, vieram os planetas desconhecidos:

  1. Théora, o planeta do tempo líquido — onde os habitantes viviam simultaneamente em várias versões de si, aprendendo a tomar decisões com plena consciência de todas as consequências.

  2. Nuvayah, planeta-escola da gestação de almas — onde seres gestavam novas consciências coletivas e ensinavam como as almas são formadas por intenção, som e luz.

  3. Ophiara, onde as escolas eram feitas de matéria viva, e cada sala de aula era um ser consciente, que moldava o conteúdo de acordo com a vibração do estudante.

Durante essas travessias, os alunos da Terra aprenderam que:

— A evolução não é uma linha reta.
— As civilizações não desaparecem.
Elas mudam de frequência.

E ao visitarem essas frequências com humildade e verdade, trouxeram consigo fragmentos de sabedorias esquecidas, que agora poderiam ser usadas para ajudar a Terra a crescer com equilíbrio. Ao retornar ao Santuário da Terra, Clara convocou o Conselho: — “Lemúria não morreu. Atlântida não foi em vão. E os planetas das estrelas querem nos ensinar.

Mas o saber só é real se for vivenciado… com amor.”

Miguel completou: — “Que possamos ser a civilização que aprendeu com todas as outras.”

E assim, um novo ciclo de aprendizagem começou: As Salas Multidimensionais da Terra — onde os aprendizados de outros mundos foram integrados à jornada humana, para guiar o renascimento do planeta.

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---Continua--- 

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