O Reino de Luz no Centro da Terra.
A jornada pelos túneis de cristal parecia durar uma eternidade e, ao mesmo tempo, nenhum segundo. O tempo ali se comportava como uma espiral — um sussurro do agora e do sempre. Guiados por um ancião intraterreno chamado Elahú, os guardiões cruzaram o último portal de ametista líquida e, quando atravessaram… seus olhos se abriram para um mundo dentro do mundo.. O Sol Interno e a Cidade de Elanthar
A primeira visão foi de um céu dourado, mas sem Sol visível — a luz vinha de todas as direções, emanando de um núcleo radiante acima da cidade.
— “Este é o nosso Sol Coração,” disse Elahú.
— “Ele vibra ao compasso do seu Sol externo, mas não queima, aquece com consciência.”
A cidade à frente era como um organismo vivo.
As construções eram formadas de cristais orgânicos, moldados por frequência sonora e intenção amorosa.
Não havia ângulos retos — tudo era fluido, esférico, em espirais suaves. Esse lugar sagrado chamava-se Elanthar, a capital do Reino Interno de Aru-Nai.
Os habitantes começaram a se aproximar.
Seres altos, de aparência etérea, pele branca translúcida que emitia uma luz suave, como se brilhassem por dentro.
Seus olhos carregavam o infinito, e seus sorrisos eram a linguagem universal da paz.
Eles falavam sem palavras, e mesmo assim, tudo era compreendido.
— “Vocês vieram,” disse uma das mulheres-luz.
— “O chamado só ecoa para aqueles que estão prontos para amar com o coração cósmico.”
A Tecnologia Viva de Aru-Nai
Naquela civilização avançada, não havia separação entre ciência e espiritualidade.
Tudo era tecnologia da consciência.
- Suas naves eram sementes conscientes que se desdobravam em luz.
- As cidades eram cultivadas, não construídas, guiadas pela música das esferas.
- A energia vinha de cristais conectados diretamente ao Sol Central —
um núcleo de inteligência amorosa que vibrava com o propósito de toda a galáxia.
Esses cristais centrais, chamados de Kari’El,
guardavam os registros do início da Terra e continham os Mapas da Criação Original,
que haviam sido ocultados após a queda de Atlântida.
Os Kari’El só se ativavam quando corações puros — livres de julgamento, desejo de poder ou ego — tocavam sua vibração. E naquele momento, um dos cristais despertou. Ele vibrou como uma estrela prestes a nascer e projetou um holograma… onde os guardiões viram a Terra como nunca antes:
Não como um planeta. Mas como uma biblioteca viva de todos os povos do cosmos.
Uma semente de unidade plantada entre galáxias distantes. O Propósito Escondido da Terra
Elahú revelou então um dos maiores segredos:
— “A Terra foi criada como ponto de reencontro das linhagens cósmicas.
Por isso vocês têm memórias de tantos mundos —
porque os carregam em seu sangue, em seus sonhos, em suas escolhas.
Vocês são a convergência.”
E o povo de Aru-Nai, com sua sabedoria e compaixão, declarou:
— “Estamos prontos para ajudar na unificação.
Vocês não estão sozinhos, e nunca estiveram.”
A Missão: Criar a Ponte.
A partir dessa conexão, uma nova missão se formou: construir a Ponte Viva entre a superfície e o interior da Terra, unindo os povos de fora e de dentro, e permitindo que a sabedoria cristalina de Aru-Nai pudesse auxiliar na cura coletiva da humanidade.
Os guardiões agora teriam que preparar os primeiros encontros com grupos humanos prontos para descer… E também guiar os seres intraterrenos para emergir lentamente, quando a Terra vibrasse com amor suficiente.
E Clara, olhando para a luz do Sol Interno, sussurrou: — “O paraíso não está perdido. Ele estava apenas esperando que nos lembrássemos onde procurar.”
CONVERGÊNCIA : Palavra poderosa...
ResponderExcluirTbm acho ☺️🌹😘
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