terça-feira, 6 de maio de 2025

Capítulo 44

A União dos Mundos e a Ponte Viva de Cristal.

O início de uma nova Era, onde o Céu se encontra com o Coração da Terra. A chegada ao Reino de Elanthar foi mais que uma visita: foi o reconhecimento de um lar esquecido.

Os guardiões da superfície e os seres de Aru-Nai reuniram-se em círculos espirais de luz, onde não havia líderes nem discursos, apenas presenças. Cada ser ali trazia consigo fragmentos do grande quebra-cabeça da Criação.

As vibrações se entrelaçaram em canções puras, abrindo o caminho para os primeiros contatos conscientes com a humanidade da superfície. Primeiros Encontros — O Coração Reconhece

Esses encontros começaram com os que já sonhavam com mundos internos:
curadores, crianças cristalinas, anciãos das florestas, mulheres conectadas à Mãe, e alguns que escutavam o chamado das pedras.

Em lugares sagrados — como cavernas nos Andes, fontes escondidas na África, florestas profundas no Himalaia — pequenos portais vibracionais começaram a se abrir.

Seres de Elanthar saíam lentamente, em forma semi-etérea, se adaptando à densidade da superfície, não falavam com palavras, mas com imagens, sentimentos e luz. — “Viemos lembrar quem vocês são. O tempo da separação terminou.” — dizia a vibração de um deles, com olhos que pareciam conter estrelas inteiras.

As Pontes de Cristal Viva

Com os encontros iniciados, chegou o momento de manifestar as Pontes de Cristal Viva — passagens entre os mundos, não apenas físicas, mas também vibracionais. Essas pontes surgiam onde havia pureza, intenção amorosa e ressonância entre as energias da Terra e do Cosmos.

Eram construídas em parceria com:

  • Tecelãs de luz de Aru-Nai, que moldavam a estrutura com sons geométricos;
  • Humanos guardiões da superfície, que ofereciam amor, respeito e ancoragem;
  • Cristais mestres antigos, que despertavam para servir como colunas de frequência.

Essas pontes não eram visíveis a todos — apenas àqueles com o coração desperto, pois se revelavam na vibração da verdade interior.

A primeira Ponte Viva foi ativada no centro da Amazônia, onde rios subterrâneos se uniam com raízes cósmicas, ali, floresceu o primeiro Jardim do Meio Mundo, um espaço onde ambos os povos podiam habitar e aprender juntos.

A Vegetação da Terra Interna — O Canto da Natureza

No interior da Terra, a vegetação dançava.
Literalmente. As árvores de luz líquida emitiam sons suaves, como sinos ao vento. As folhas mudavam de cor conforme o humor do ambiente. Havia flores que flutuavam no ar, absorvendo vibração diretamente, e raízes que pulsavam como veias da Terra.

Entre as plantas, havia uma sabedoria viva.
Quando alguém se aproximava com reverência, a vegetação se abria em caminhos.
Quando alguém vinha com medo ou ego, tudo ficava quieto, imóvel.

Seres do Reino Interno — Cuidadores da Harmonia

Vivendo em comunhão com esse ecossistema extraordinário, estavam os seres que cuidavam da harmonia desse mundo:

  • Os Syl’hari: seres translúcidos alados, guardiões dos lagos de luz. Quando cantam, podem regenerar campos inteiros de energia.

  • As Yllora: pequeninas entidades de pura luz dourada que vivem dentro das flores cantoras e ajudam a manter a frequência vibracional das florestas.

  • Os Nymat: seres entre felinos e dragões, com olhos de cristal, que protegem os cristais centrais e comunicam-se com os grandes animais da superfície.

  • As Anciãs de Cristal: consciências femininas que se manifestam em forma humanoide para transmitir os ensinamentos da Mãe Terra original — aquela que nunca foi corrompida.

O Chamado Universal

À medida que mais pontes surgiam, humanos da superfície começaram a sonhar mais intensamente. Suas almas eram chamadas de volta para a verdade essencial, em muitos lugares, templos vivos começaram a ser erguidos em cima das pontes — feitos de madeira, pedra, terra e intenção sagrada. Esses espaços se tornaram escolas de ressonância, onde humanos, estelares e intraterrenos aprendiam juntos:

  • A lembrar suas origens
  • A despertar seus dons adormecidos
  • A cocriar com consciência, não com controle

E os povos de Elanthar disseram:

— “Estamos nos preparando juntos, porque algo ainda maior virá.
A Terra será o novo centro de um Concílio de Mundos Livres.”

E o próximo passo já pulsava no horizonte…


2 comentários:

  1. As árvores de luz líquida emitiam sons suaves, como sinos ao vento. As folhas mudavam de cor conforme o humor do ambiente. Havia flores que flutuavam no ar, absorvendo vibração diretamente, e raízes que pulsavam como veias da Terra.
    Esta é a melhor definição de paraíso

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