O Retorno das Torres Cantantes.
Quando Clara e Miguel regressaram à superfície, trouxeram em suas almas a ressonância de Shara’tam. Mas, ao emergirem, não encontraram apenas a Terra comum: o mundo já começava a responder às notas silenciosas que haviam entoado nas profundezas.
O despertar das torres.
Em diversas partes do planeta, torres esquecidas da antiga Tartária começaram a vibrar novamente. Estruturas antes confundidas com campanários, antenas antigas ou simples ruínas arquitetônicas agora ressoavam frequências invisíveis, como se fossem instrumentos cósmicos despertando de um longo sono.
As pessoas mais sensíveis começaram a sentir ondas sutis em seus corpos:
- alguns sonhavam com cidades que nunca conheceram,
- outros ouviam melodias no vento,
- crianças viam símbolos de luz flutuando no ar.
A verdade é que as Torres Cantantes estavam respondendo ao chamado do tempo cristalino.
A função das torres
Essas torres não eram meros monumentos: cada uma delas era uma chave de ativação da rede etérica planetária. Dispostas segundo padrões geométricos sagrados — triângulos, hexágonos e doze-pontas —, elas formavam uma malha que conectava a Terra às estrelas.
- Algumas vibravam com o elemento fogo 🜂, despertando a chama da consciência.
- Outras com o elemento água 🜄, trazendo purificação e memória.
- Havia as que ressoavam o éter 𓂀, canal direto com o infinito.
Cada torre, quando ativada, não apenas emitia som, mas também projetava campos de harmonia capazes de alinhar corpos, cidades inteiras e até a frequência do planeta.
Os Guardiões do Retorno
Miguel e Clara descobriram que não estavam sozinhos nessa missão. Espalhados pelo mundo, outros portadores da memória tartariana surgiam:
- monjes nas montanhas do Tibete,
- curandeiras das florestas amazônicas,
- estudiosos das geometrias no coração da Europa,
- e até cientistas que, sem saber, recriavam fragmentos da ciência vibracional em seus laboratórios.
Todos eram fios de um mesmo tecido — os Guardiões do Retorno. E, juntos, começariam a reativar a sinfonia planetária.
O som que atravessa o véu
Na noite do solstício, Clara ouviu uma torre próxima emitir uma nota que não vinha do metal, nem do vento. Era algo maior: o som original, a mesma vibração que tinham sentido em Shara’tam.
Esse som atravessou o céu e ecoou nas estrelas. E então, os viajantes compreenderam:
O retorno das Torres Cantantes não era apenas um renascimento arquitetônico ou espiritual. Era o anúncio de que a Terra estava se reconectando ao coro cósmico do qual sempre fez parte. As torres voltavam a cantar.
"Em diversas partes do planeta, torres esquecidas da antiga Tartária começaram a vibrar novamente. Estruturas antes confundidas com campanários, antenas antigas ou simples ruínas arquitetônicas agora ressoavam frequências invisíveis, como se fossem instrumentos cósmicos despertando de um longo sono." O seu estilo literário é muito bom. Descreve com elegância e perfeita representação o cenário e dos fatos. Consegue nos transportar para o ambiente que propõe. Você realmente é uma escritora de valor.
ResponderExcluirQue isso, Deschamps, apenas tento colocar em palavras minhas loucuras e devaneios rs, mas fico feliz que esteja gostando dos meus escritos, sou muito grata!
ExcluirSe cuida!!🌹🙏❤️😘
"Miguel e Clara descobriram que não estavam sozinhos nessa missão. Espalhados pelo mundo, outros portadores da memória tartariana surgiam:
ResponderExcluirmonjes nas montanhas do Tibete,
curandeiras das florestas amazônicas,
estudiosos das geometrias no coração da Europa,
e até cientistas que, sem saber, recriavam fragmentos da ciência vibracional em seus laboratórios."
Acho que está descrevendo o que deveria ser o caminho natural da humanidade: despertar, desencadear uma resposta irresistível, provocar a mudança que levaria a todos para uma realidade menos densa, mais etérea, centrada em outros valores (que não simplesmente a materialidade rasa das coisas, dos bens, das posses que nos aprisionam no final. Mas tenho a impressão que muitos começam a se libertar... Sei que o processo é individual, mas que as partes de milhares de seres despertando, alterariam o todo... esse reconectar de que fala... muito bom... seu texto, traz embutido, diversas mensagens encadeadas, convergentes, que propõe no final o caminho, através da aventura de Miguel e Clara.
Obrigada por gostar das minhas postagens ☺️🌹🙏❤️😘
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