O Livro do Éter e o Segredo Oculto de Tartária.
Quando a Torre Central se iluminou e o som perfeito percorreu a Terra, algo inesperado aconteceu: um mecanismo escondido, guardado por milênios sob o véu da matéria, foi ativado.
No coração da torre, atrás de um painel de cristal translúcido, surgiu um objeto antigo: um livro feito de luz condensada.
Suas páginas não eram de papel, mas de um tecido etéreo que oscilava entre transparência e ouro líquido.
O Livro do Éter.
Este livro não era um registro comum.
Chamava-se “O Livro do Éter”, escrito pelos Arquitetos de Tartária quando o mundo ainda se equilibrava entre dimensões.
Nele estavam os códigos originais que regiam a construção das torres, mas também algo mais profundo: as chaves para despertar a memória adormecida da humanidade.
Clara o abriu com mãos trêmulas, e imediatamente símbolos vivos saltaram das páginas:
𓂀 ∴ 🜂 ◯ ✧ 🜄 ⧉ ∞
Eles se reorganizaram no ar, formando não apenas figuras geométricas, mas mapas estelares, diagramas de energia e até mesmo a representação de cidades inteiras invisíveis à percepção comum.
As Cidades Ocultas.
O livro revelou que Tartária não era apenas um império terrestre.
Seu povo havia construído cidades etéricas sobrepostas à realidade física, invisíveis aos olhos humanos, mas sustentadas pelas torres vibracionais.
Essas cidades eram chamadas de “Refúgios de Luz”:
- Zarh’Lém, a cidade das águas suspensas.
- Onath-Ra, a cidade dourada que refletia o Sol eterno.
- Shara’Tam, a cidade subterrânea dos jardins sonoros.
Todas ainda existiam, mas no espectro invisível, aguardando o retorno da vibração correta para se manifestarem novamente.
O Segredo Maior.
Mas havia uma revelação ainda mais surpreendente.
O Livro do Éter falava sobre a “Ponte do Tempo”, uma estrutura criada pelos tartarianos para que o conhecimento nunca se perdesse.
Ela não era física, mas vibracional — uma rede de cristais ocultos sob a Terra, alinhados às torres, capaz de arquivar toda a história do planeta em forma de ressonância. Quem decifrasse os códigos poderia não apenas acessar o passado, mas revisitar as linhas de tempo esquecidas, aquelas que foram apagadas ou distorcidas.
Clara e Miguel compreenderam: a Torre Central não era apenas um portal para o cosmos, mas também para o tempo oculto da própria Terra.
E ao ativá-la, haviam aberto a primeira fresta para que a verdade esquecida emergisse.
O Último Sinal.
Enquanto liam, uma frase se destacou, brilhando mais intensamente que todas as outras:
“Quando a Torre Central cantar novamente, o véu será rasgado, e a humanidade escolherá entre o esquecimento e a lembrança.”
O livro então se fechou sozinho, dissolvendo-se em pura luz.
Mas sua mensagem já estava gravada nos corações deles.
O segredo de Tartária não era apenas arquitetônico ou histórico.
Era o segredo de como despertar a memória universal e reconstruir a harmonia perdida da Terra.
Este Capitulo não é mero relato; é um "hino sussurrado pelo vento das eras" (tentei reproduzir seu estilo), mas certamente é um convite à alma para se colocar na fronteira entre o visível e o eterno. E embora não seja explicito, o amor se revela não como paixão fugaz, mas como uma força cósmica, entrelaçando a experiência da vida, os corações humanos ao tecido do universo. A percepção transcendental eleva-nos além da carne, nos faz ver realidades sobrepostas. E fico pensando que a efemeridade da existência nos lembra que tudo é sopro, tudo é luz que se dissolve, mas jamais se extingue. Acho que você propõe algo parecido a isso: "Vamos mergulhar, então, nessa sinfonia de símbolos e segredos, com o coração aberto e os olhos voltados para o infinito". Adorei o texto...
ResponderExcluirAh! Que bom que está gostando, fico tão feliz... Seu olhar sobre meus escritos é muito importante para mim, assim como você.♥️🌹😘
ExcluirVejo Clara e Miguel, unidos não apenas por mãos trêmulas, mas por um laço que transcende o tempo: eles abrem o Livro do Éter juntos, e sua mensagem se grava em seus corações como uma tatuagem de luz. Aqui, o amor não é possessivo ou terreno; é um amor universal, um anelo pela harmonia perdida da humanidade. deve ser aquele amor que imagino que existia nos Arquitetos de Tartária pelos seus descendentes, codificado em páginas , um legado que diz: "Lembrem-se de mim, pois eu sou vocês" (Isto me faz pensar em algo cada vez mais presente em meu fim de vida: "honrar meus ancestrais e valorizar minha linhagem, tanto para trás, como para frente na minha linha do tempo, pois daqui a pouco não estarei mais aqui). É emocionante imaginar esse amor como uma torre vibracional, erguendo-se contra o esquecimento, unindo o individual ao coletivo...
ResponderExcluirExatamente, quando honramos nossos ancestrais, honramos a nós, e assim tudo muda para trás e para frente entre todas as dimensões.♥️🙏✨🌹😘
ExcluirConstelação familiar fala muito disso... E ajuda demais nesse processo!☺️🙏
Me ajudou demais🙏
O livro, feito de luz condensada, oscila entre transparência e ouro líquido – efêmero como um sonho ao amanhecer. Ele se fecha sozinho, dissolvendo-se em pura luz, deixando apenas sua mensagem gravada nos corações. Que metáfora pungente para a existência: tudo o que é material é véu, passageiro, guardado por milênios sob a matéria, mas pronto para se ativar e, então, evaporar.
ResponderExcluirEstes seus escritos ganham uma dimensão maior no meio da minha solidão, pois não é apenas um texto... foram escritos por você, e eu sei quem você é, de algum modo me sinto menos só...
Ainda estou aqui♥️🌹
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